NETFLIX NOS CINEMAS: É MUDANÇA DE ESTRATÉGIA OU SÓ UM BLEFE?
Gigante do streaming amplia presença nas telonas, indo de filmes “cult” a blockbusters, mas executivos mantêm discurso de que o foco é o streaming; entenda o movimento.
A Netflix tem frequentado as salas de cinema com mais assiduidade. O que antes era uma estratégia restrita a filmes de prestígio, visando o Oscar, agora se expandiu para grandes produções, como “Guerreiras do K-Pop”, e até mesmo para agradar artistas renomados, como Greta Gerwig (Nárnia), e encerrar fenômenos como “Stranger Things”.
Apesar da aproximação, a empresa joga um jogo duplo. Seus executivos, como Ted Sarandos, seguem afirmando que “cinema não é o negócio da Netflix” e por vezes barram janelas de exibição para novos talentos. A estratégia parece ser inconstante e calculada: agradar a indústria criativa e valorizar a “experiência de comunidade” (como pedido pelos criadores de Stranger Things), mas sem nunca priorizar o cinema sobre seu modelo principal de assinaturas.
No fundo, a Netflix parece se aproximar mais de um modelo de TV – focado em anunciantes, assinaturas e aquisição do tempo do consumidor (competindo com YouTube e TikTok) – do que de um estúdio tradicional de Hollywood. O cinema, por enquanto, é uma ferramenta, não o objetivo final.
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